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Acidentes e Incidentes em Condomínios

Acidentes e Incidentes em Condomínios 
Situações inusitadas pedem atenção de todos no condomínio


A vida é imprevisível. Da portaria até a última laje do condomínio, tudo pode acontecer. Por isso, o SíndicoNet listou uma série de situações inusitadas para ajudar a resolver aquela confusão do primeiro momento. Para muitos problemas listados, a solução mais fácil é acionar o seguro de responsabilidade civil do síndico, que dependendo da cobertura, pode arcar com custos de portões, consertos de carros, e até indenizações por acidentes no condomínio. A contrapartida é que o condomínio tenha sempre a manutenção em dia dos seus equipamentos e que siga o que está acordado na apólice de seguros. Sem esse contrato, o síndico e o condomínio podem acionar outros parceiros, como as empresas contratadas para fazer a manutenção dos equipamentos, para evitar que tomem a responsabilidade sozinhos por qualquer acidente. Conheça abaixo algumas situações e como resolvê-las: Queda de árvore danifica carro ou fere alguém Se a árvore estava em boas condições e caiu devido a uma tempestade muito forte, podemos chamar sua queda de um evento fortuito. Nesse caso, a vítima até pode entrar com ação judicial contra o condomínio, mas se ficar comprovado que a árvore estava em boas condições, fica difícil obrigar todo o empreendimento a arcar com os custos. Agora, quando uma árvore tem risco de cair e precisa ser podada, deve ser aberta uma solicitação na prefeitura. Em caso de acidente, o seguro referente às responsabilidades civis do síndico pode ser acionado e arcar com o custo. Caso o condomínio não tenha seguro, a vítima ou o condomínio pode entrar com ação contra a prefeitura, em caso da poda ter sido solicitada e não efetuada. O condomínio ou síndico também pode ser responsabilizado caso não tenha solicitado a poda diante do risco eminente. Carro foi danificado na garagem. Quem é o responsável? Depende principalmente se houver manobrista no condomínio. Apenas nesse caso, e se o dono do automóvel conseguir comprovar que o dano aconteceu dentro do condomínio, com o uso de imagens do CFTV, por exemplo, pode-se pedir indenização para o empreendimento. Caso o morador não consiga comprovar que o carro foi avariado dentro da garagem, não há como implicar responsabilidade do condomínio. Caso seja possível comprovar e identificar o autor, este será o responsável. Portão fecha em cima de carro A manutenção do equipamento deve estar em dia. Dessa forma, caso o portão se feche em cima de um carro, o seguro do portão arca com os custos do conserto do carro e do próprio portão. Se o porteiro, sem querer, fecha o portão em cima do carro de um morador, e se houver seguro, a apólice geralmente também cobre o reparo. Se o condomínio não contar com esse contrato, deverá arcar com os custos do conserto. Caso a manutenção não esteja em dia, e o local não tenha cobertura para esse tipo de acidente, o morador pode pedir ressarcimento para o condomínio. Se o motorista aproveita a passagem de um carro à frente, e o portão se fecha, danificando o automóvel e o portão, a responsabilidade é do motorista em ressarcir o condomínio pelos danos causados ao portão, além de arcar com os reparos do seu próprio veículo. Furto na garagem Se não houver um sistema muito forte de segurança no local, ou se não houver um segurança ou garagista responsável pelo local, fica muito difícil comprovar um furto dentro do veículo. Se comprovado, o autor do furto deve ser responsável e o condomínio co-responsável, caso tenha garagista. Se houver, as regras do local dispostas na convenção também devem ser checadas para atribuir a responsabilidade. Funcionário se acidenta Nesse caso deve-se seguir o que manda a legislação trabalhista. Chame uma ambulância, faça um cadastro no CAT (cadastro de acidentes de trabalho), siga o processo normalmente. Provavelmente o funcionário deverá passar por perícia no INSS e só depois retornará as suas funções, se possível. Nesses casos, conte com a colaboração de um advogado trabalhista ou da sua administradora de condomínio Funcionário de prestadora de serviços se acidenta dentro do condomínio O ideal é chamar uma ambulância e comunicar a empresa prestadora de serviços. Também vale acompanhar o processo de perto, para saber se a terceirizada está cumprindo os direitos trabalhistas do funcionário, já que nesses casos o condomínio pode responder solidariamente pelo acidente. Antes de fechar contrato com empresa, certifique-se de que ela conta com seguro contra acidentes para os seus contratados. Condomínio está sendo pintado, ou em obras, e respinga tinta ou caem pedriscos em alguns carros, danificando-os O condomínio poderá ser responsabilizado e deverá acionar, da mesma forma, o prestador de serviços. O contrato firmado entre ambos deve prever a responsabilidade da empresa em acidentes desse tipo. Condomínio é assaltado O empreendimento só pode ser considerado responsável pelo ocorrido se a convenção prever a responsabilidade do local em fazer forte vigilância. Outra situação específica é se ficar comprovado imperícia, negligência ou imprudência por parte dos funcionários. Alguém se afoga na piscina Depende da legislação municipal e estadual sobre o tema. O estado de São Paulo, por exemplo, pede apenas que as piscinas públicas – o que não é o caso das de condomínios – tenham guarda-vidas. Vale a pena, porém, que o local conte com indicação de profundidade, e que no regulamento interno conste que crianças não podem freqüentar a piscina sozinhos Criança se machuca no playground Os responsáveis pelo bem-estar dos pequenos são seus pais. O condomínio só será responsabilizado por algum dano ao menor caso não esteja com a manutenção do local em dia. Cachorro morde vizinho Nesse caso, a responsabilidade é inteira do dono do animal, que deverá arcar com os cuidados daquele que seu cachorro mordeu. O vizinho machucado pode porém responsabilizar o empreendimento se conseguir provar que o animal anda sempre solto, e que o síndico ou outros funcionários nunca fizeram cumprir a obrigatoriedade do bicho não circular pelas áreas comuns ou estar sem a guia. Acidente no elevador (funcionário de manutenção, do condomínio ou condômino) O mais importante é cuidar logo dos primeiros-socorros, acionando uma ambulância. Se estiver com a manutenção em dia, o seguro cobre quaisquer danos referentes ao acidente. Caso não haja seguro, o condomínio pode pedir o ressarcimento dos custos referentes ao acidente para a empresa de manutenção. Em casos de negligência ou imprudência na manutenção, que gerem acidentes ou danos ao equipamento, o síndico também pode ser responsabilizado. Alguém se machuca na academia de ginástica A situação é similar ao do playground. O local deve estar com a manutenção em dia, e no regulamento interno devem constar as regras para um bom uso do local. Vale lembrar que o local também não é adequado para crianças brincarem sozinhas. Cai algo da janela e machuca alguém na rua ou no condomínio O condomínio todo pode ser penalizado caso não seja possível comprovar quem jogou o material pela janela. O que o seguro de responsabilidade civil do síndico pode cobrir são situações específicas, como um vidro que se desprendeu da janela, por exemplo. Já bitucas de cigarro, pedras ou outros materiais não têm previsão de cobertura Acidente com gás no condomínio Depende da origem do vazamento. Se for relacionado à área comum do condomínio e não decorrente de falta de manutenção, o seguro paga pelos danos. Se for um morador que esqueceu uma panela no fogo, que explodiu e danificou outras unidades, o reparo ficará a cargo do responsável. Em casos de negligência na manutenção, que gerem acidentes ou danos à estrutura da edificação, o síndico pode ser responsabilizado. Raio no condomínio danifica equipamentos ou machuca alguém O local precisa estar com o seu pára-raios com a medição ômica anual em dia. Nesse caso, se houver queima de equipamentos eletrônicos, o seguro pode cobrir os custos, assim como os cuidados com quem se acidentou. Da mesma forma que as instalações de gás, em casos de negligência na manutenção, o síndico pode ser responsabilizado. stoura um cano do condomínio e inunda uma unidade Os edifícios têm duas redes de encanamento: a horizontal e a vertical (também chamada de coluna principal). A verical é de responsabilidade do condomínio e a horizontal do proprietário. Dessa forma, se o cano estourado for na tubulação vertical, o condomínio deve arcar com os custos relativos ao problema. Se o encanamento estiver em bom estado, o seguro pode cobrir esses custos também. Se o vazamento ter ocorrido na tubulação horizontal, a responsabilidade é do proprietário.

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Síndico profissional

Síndico profissional
Saiba quando é necessário contratar, como funciona e o perfil ideal para o seu condomínio

Há condomínios onde a eleição para síndico é acirrada, com chapas montadas, muitas propostas, e vários interessados em exercer esse cargo de responsabilidade. Há outros locais, porém, onde falta tempo, conhecimento ou até interesse da parte dos moradores para ocupar a vaga. Para esses últimos há a possibilidade de se contratar um síndico profissional.

Grandes empreendimentos, com várias torres, ou condomínios com pouquíssimas unidades e de elevado padrão são os que mais procuram a ajuda desse profissional.

Mesmo sendo tentador haver uma pessoa qualificada para lidar com a administração do condomínio – um serviço que muitas vezes se mostra bastante complexo – os especialistas consultados ressaltam: nada melhor que um condômino, morador do prédio, para exercer o cargo de síndico. E, apenas quando não houver nenhum morador interessado na vaga, é que vale a pena buscar essa ajuda profissional.

Uma boa contratação também é essencial, já que, apesar de profissional apto para a função, o síndico contratado não isenta o condomínio de nenhum tipo de responsabilidade ou tarefa. Pelo contrário: é ainda mais importante se manter a par da gestão do condomínio, já que seu administrador maior não será afetado por possíveis arrecadações extras ou pela diminuição do valor do bem, caso esse venha a se desvalorizar por falta de cuidados, por exemplo.


Administradoras

O síndico, quando profissional, passa a ser mais um dos muitos prestadores de serviço do condomínio. Mesmo sendo qualificados para o cargo, a maioria prefere ter o respaldo de uma administradora de condomínios.

A empresa fica responsável pela parte de cobrança e recrutamento de pessoal, área em que os síndicos profissionais não costumam atuar.

Em alguns locais, a falta de interesse pelo cargo de síndico faz com que a administradora fique com a função por certo período de tempo, o que está longe do ideal. Justamente por ser o síndico quem fiscaliza o trabalho da administradora, fica desconfortável tanto para a empresa, quanto para o condomínio, o acúmulo de funções.

As empresas, em geral, não se sentem à vontade com a situação e, nesses casos, recomendam a atuação do síndico profissional para não haver esse “acúmulo de função”.



Perfil

Como irá tratar principalmente com pessoas, o síndico profissional deve ter características de liderança e organização; ser paciente e saber ouvir os anseios e pedidos dos moradores. Também é interessante que ele saiba se comunicar, e seja bom negociador.

Quanto à sua formação, o ideal é que ele tenha conhecimentos de administração de empresas, contabilidade, direito e recursos humanos. Infelizmente não há uma certificação básica para a função, mas entidades como o Secovi, SíndicoNet,  Gábor RH  e Pró-síndico costumam oferecer cursos e capacitação para síndicos em geral (profissionais ou não).



Pagamento

Em geral, o síndico profissional não atua em apenas um condomínio. Ele tem alguns clientes e se reveza entre os empreendimentos. Seu pagamento depende das horas gastas não apenas dentro do condomínio, mas também resolvendo assuntos relativos ao local.

Em São Paulo, hoje, a média de preços varia de R$1.500 a R$ 4 mil mensais, dependendo do tempo que o síndico emprega no condomínio, do tamanho do empreendimento e da arrecadação do local.

O pagamento ao profissional deve ser feito mediante notas fiscais.



Contratação

Como o profissional será um prestador de serviços do condomínio, é de extrema importância saber quem ele é. Procure se informar com outros clientes, ter conhecimento de como é executado o serviço, o cotidiano dele no trabalho, o relacionamento com moradores, o trato com os funcionários.

Ele também deve apresentar certidões atualizadas do INSS, Receita Federal, Previdência Privada, prefeitura e cartórios de protesto. Como ele irá atuar como prestador de serviços, cheque também a situação financeira da empresa.

Para tomar posse do cargo, o síndico profissional deve ser eleito, como qualquer síndico, por meio de uma assembleia. O ideal é que nesse encontro os moradores e o futuro síndico alinhem suas expectativas para o futuro, evitando problemas provenientes da falta de diálogo.

Saiba mais sobre: Recolhimento de Tributos ao contratar Serviços para o condomínio
Saiba mais sobre: Como realizar cotações de serviços para condomínios

Contrato

No contrato de prestação de serviços do síndico deve estar bem claro o que será considerado uma hora de trabalho, as condições de serviço do profissional, suas funções, sua remuneração. Também deve estar explícito como se deve encerrar a prestação de serviços. Em geral, se dá um prazo de 30 ou 60 dias para a finalização da parceria.


Riscos

Contratar um profissional que não tenha gabarito suficiente para exercer a função é um grande risco para o condomínio. Um síndico sem qualificação pode deixar o condomínio acéfalo: com seguros vencidos, por exemplo, ou com dívidas trabalhistas que não foram pagas.

As fontes ouvidas sugeriram também pesar, na hora de contratar esse serviço, os bens adquiridos pelo profissional. Afinal, se o síndico morador comete falhas graves e é levado à Justiça, é possível dispor de seus bens, como a sua unidade. Se o síndico profissional não contar com nenhuma garantia possível, como o condomínio ficará caso haja um grande furo nas suas finanças, provocado por má fé?


Claro que sempre há a possibilidade de ações na Justiça, porém, a reflexão sobre o tema é importante.


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Breve História das Testemunhas de Jeová

Breve História das Testemunhas de Jeová

David A. Reed

As origens das Testemunhas de Jeová remontam ao movimento adventista do século 19 na América. Esse movimento começou com William Miller, um pregador baptista leigo que, no ano 1816, começou a proclamar que Cristo regressaria em 1843. As suas predições sobre a Segunda Vinda ou Segundo Advento prenderam a atenção de milhares de pessoas que pertenciam a igrejas baptistas ou a outras igrejas principais. Talvez cerca de 50.000 seguidores colocaram a sua confiança nos cálculos cronológicos de Miller e prepararam-se para dar as boas-vindas ao Senhor, enquanto que, à medida que o tempo designado se aproximava, outros observavam nervosamente à distância. Novos cálculos mudaram o prometido segundo advento de Março de 1843 para Março de 1844, e depois para Outubro desse ano. Mas eis que também essa data passou sem nada ocorrer.

Depois do "Desapontamento de 1844" o movimento de seguidores de Miller desintegrou-se, com a maioria daqueles que se tinham voltado para ele regressando às suas respectivas igrejas antes da morte dele em 1849. Mas outros seguidores desapontados mantiveram o movimento vivo, embora numa forma fragmentada. Com o passar do tempo as suas actividades levaram à formação de várias seitas sob o rótulo de "adventismo", incluindo a Igreja Cristã do Advento, a União da Vida e do Advento, os Adventistas do Sétimo Dia e vários grupos do Segundo Advento.
Um pormenor interessante: os Branch Davidians, que morreram em Waco, Texas, sob a liderança de David Koresh, também têm origens que remontam à mesma fonte Millerita através de uma linha de descendência diferente. Em 1935 a Igreja Adventista do Sétimo Dia expulsou um imigrante búlgaro chamado Victor Houteff, que tinha começado a ensinar as suas próprias opiniões sobre certas passagens de Revelação ou Apocalipse, o último livro da Bíblia. Houteff estabeleceu o movimento na propriedade de Waco. Depois de se referir à sua minúscula nova seita como A Vara do Pastor, Houteff e os seus seguidores em 1942 incorporaram o movimento e mudaram o seu nome para Adventistas Davidianos do Sétimo Dia. Houteff morreu em 1955 e em 1961 a sua esposa Florence desmantelou oficialmente a seita, mas alguns seguidores sob a liderança de um homem de negócios do Texas chamado Benjamin Roden assumiram o controle da propriedade. Roden morreu em 1978, deixando a sua esposa Lois e o seu filho George na liderança do grupo. Então, em 1987, David Koresh assumiu a posição de líder e a tragédia que se seguiu é do conhecimento público.
As Testemunhas de Jeová, tal como os seguidores de David Koresh, têm raízes que remontam aos adventistas. Mas elas não costumam admitir isto às pessoas de fora; e muitas Testemunhas não conhecem os detalhes. As Testemunhas de Jeová estão habituadas a defenderem-se contra a acusação de que são uma nova seita religiosa. Frequentemente respondem que o seu grupo religioso é o mais antigo de todos, mais antigo que as igrejas católica e protestantes. De facto, o seu livro As Testemunhas de Jeová no Propósito Divinoafirma que "as testemunhas de Jeová têm uma história com quase 6.000 anos de duração, que começa quando o primeiro homem, Adão, ainda estava vivo", que Abel, filho de Adão, foi "a primeira de uma linha ininterrupta de Testemunhas", e que "os discípulos de Jesus também eram todos testemunhas [sic] de Jeová". (pp. 8-9)
Claro que uma pessoa de fora que ouve essas pretensões percebe rapidamente que a seita apropriou-se simplesmente de todas as personagens citadas na Bíblia como testemunhas fiéis de Deus. Através dessa extrapolação a denominação consegue esticar a sua história até aos começos da família humana -- pelo menos aos olhos dos aderentes que estão dispostos a aceitar esses argumentos. Mas observadores de fora geralmente rejeitam este tipo de retórica e em vez disso reconhecem que as Testemunhas só remontam a Charles Taze Russell, que nasceu em 16 de Fevereiro de 1852 em Pittsburgh, Pennsylvania.

Charles Taze Russell (1852-1916)
Criado originalmente como presbiteriano, Russell tinha 16 anos e era membro da Igreja Congregacional no ano 1868, quando deu consigo a perder a fé. Ele tinha começado a duvidar não só dos credos e doutrinas da igreja, mas também de Deus e da própria Bíblia. Neste momento crítico um encontro acidental restaurou a sua fé e colocou-o sob a influência do pregador do Segundo Adventismo Jonas Wendell.
Durante alguns anos depois disso Russell continuou a estudar as Escrituras com e sob a influência de vários leigos e clérigos adventistas, especialmente o ministro da Igreja Cristã do Advento George Stetson e o editor do Bible Examiner, George Storrs. Ele reuniu-se localmente numa base regular com um pequeno círculo de amigos para discutir a Bíblia, e este grupo de estudo informal passou a encará-lo como o seu líder ou pastor.
Em Janeiro de 1876, quando tinha 23 anos, Russell recebeu uma cópia de The Herald of the Morning, uma revista adventista publicada por Nelson H. Barbour, de Rochester, Nova Iorque. Uma das características distintivas do grupo de Barbour naquele tempo era a crença de que Cristo tinha voltado invisivelmente em 1874, e este conceito que era apresentado no The Heraldprendeu a atenção de Russell. Significava que este grupo dissidente não tinha ficado derrotado, ao contrário de outros, quando Cristo não apareceu em 1874 como os líderes adventistas tinham predito; de algum modo este pequeno grupo tinha conseguido agarrar-se àquela data afirmando que o Senhor tinha de facto voltado no tempo designado, mas de forma invisível.
Era este pensamento apenas um reflexo dos seus desejos, ligado à sua recusa obstinada em admitir o erro de cálculos cronológicos falhados? Talvez, mas Barbour tinha alguns argumentos a oferecer em apoio das suas afirmações. Em particular, ele arranjou uma base para reinterpretar a Segunda Vinda como um evento invisível. Na Emphatic Diaglott, tradução do Novo Testamento de Benjamin Wilson, a palavra traduzida "vinda" na King James Version em Mateus 24:27, 37, 39 é em vez disso traduzida como "presença". Isto serviu de base para o grupo de Barbour advogar, além dos seus cálculos envolvendo datas, uma presença invisível de Cristo.
Embora a ideia agradasse ao jovem Charles Taze Russell, o público leitor aparentemente recusou-se a acreditar na história de uma Segunda Vinda invisível, com o resultado de a publicação de N. H. Barbour The Herald of the Morning estar a falhar financeiramente. No verão de 1876 o endinheirado Russell pagou a viagem de Barbour a Filadélfia e encontrou-se com ele para discutir tanto crenças como finanças. O resultado foi que Russell tornou-se o apoiante financeiro da revista e o seu nome foi acrescentado ao cabeçalho como Editor Assistente. Ele contribuiu com artigos para publicação bem como dádivas em dinheiro, e o pequeno grupo de estudo de Russell também passou a estar afiliado com o grupo de Barbour.
Russell e Barbour acreditavam e ensinavam que a volta invisível de Cristo em 1874 seria seguida pouco tempo depois, mais especificamente na primavera de 1878, pelo Arrebatamento -- a transferência corporal dos crentes para o céu. Quando este aguardado arrebatamento não ocorreu no tempo previsto em 1878, o Sr. Barbour, editor do The Herald, apareceu com "nova luz" sobre esta e outras doutrinas. Russell, porém, rejeitou algumas das ideias novas e persuadiu outros membros a oporem-se-lhes. Por fim, Russell desistiu de pertencer à equipa da revista adventista e começou a sua própria revista. Chamou-lhe Zion's Watch Tower and Herald of Christ's Presence (Torre de Vigia de Sião e Arauto da Presença de Cristo) e publicou o primeiro número com a data de Julho de 1879. No princípio tinha a mesma lista de subscritores que o The Herald of the Morning e foi devotado espaço considerável a refutar esta publicação nos pontos em que havia desacordo, tendo Russell levado consigo uma cópia da lista dos assinantes quando renunciou ao cargo de editor assistente.
Nesta altura Charles Russell já não se queria considerar a si mesmo um adventista, nem um Millerita. Mas continuava a encarar Miller e Barbour como instrumentos escolhidos por Deus para conduzir o Seu povo no passado. A formação de uma denominação distinta à volta de Russell foi um desenvolvimento gradual. A sua ruptura imediata era, não com o adventismo, mas antes com a pessoa e as políticas de N. H. Barbour.
Também não foram erigidas imediatamente barreiras em relação ao protestantismo em geral. Os novos leitores que obtinham assinaturas da Zion's Watch Tower eram frequentemente membros das igrejas que viam a revista como um ministério para-igreja, não como uma alternativa anti-igreja. Russell viajava por vários sítios, falando dos púlpitos de igrejas protestantes bem como para ajuntamentos dos seus próprios seguidores. Em 1879, ano do seu casamento com Maria Frances Ackley e também ano em que começou a publicar a Zion's Watch Tower, Russell organizou cerca de trinta grupos de estudo ou congregações espalhados desde Ohio até à costa da Nova Inglaterra. Cada "classe" ou eclésia local passou a reconhecê-lo como "Pastor", embora a geografia e as actividades de escrita e editoriais de Russell impedissem mais que uma visita pastoral ocasional em pessoa.
Inevitavelmente, os ensinos cada vez mais divergentes de Russell obrigaram os seus seguidores a separarem-se de outros grupos das igrejas e a criar uma denominação própria. Tendo começado, como começou, num pequeno ramo do adventismo que foi ao extremo de estabelecer datas específicas para a volta de Cristo e o Arrebatamento, Russell foi ainda mais longe em 1882 ao rejeitar abertamente a doutrina da Trindade. O seu anterior mentor Nelson H. Barbour era um trinitarista, tal como também o outro editor assistente da The Herald of the Morning, John H. Paton, que se juntou a Russell quando este se afastou de Barbour para começar a Zion's Watch Tower. Os escritos de Barbour e Paton que Russell tinha ajudado a publicar ou a distribuir eram trinitaristas na sua teologia. E a própria Zion's Watch Tower a princípio era vaga e não se comprometia no assunto. Só foi depois de Paton cortar relações com ele em 1882, e deixar de ser mencionado no cabeçalho, que Russell começou a escrever contra a doutrina da Trindade.
Quando morreu, Charles Taze Russell tinha viajado mais de um milhão de milhas e tinha pregado mais de 30.000 sermões. Tinha escrito obras totalizando cerca de 50.000 páginas impressas, e cerca de 20.000.000 de cópias dos seus livros e folhetos tinham sido vendidas.
Tinha sido ensinado aos seguidores que o próprio Russell era o "servo fiel e sábio" de Mateus 24:45 e "o Mensageiro Laodicense", o sétimo e último porta-voz de Deus para a igreja cristã. Mas ele viveu o suficiente para ver o falhanço de várias datas que tinha predito para o Arrebatamento, e morreu finalmente em 31 de Outubro de 1916, mais de dois anos depois da data em que era suposto o mundo ter acabado, de acordo com os seus cálculos, no início de Outubro de 1914.
Os seus discípulos, no entanto, viram a Guerra Mundial que então decorria como uma razão para crer que "o fim" ainda era iminente. Enterraram Russell por baixo de uma pedra tumular que o identificava como "o Mensageiro Laodicense", e erigiram perto da sua campa uma pirâmide de pedra de várias toneladas brasonada com o símbolo da cruz e coroa de que ele tanto gostava, e o nome "Watch Tower Bible and Tract Society" (Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados). A pirâmide ainda existe no Cemitério Lane, em Ross, um subúrbio a norte de Pittsburgh, onde, segundo relatos, serve como o ponto focal de um espectáculo bizarro anualmente no Halloween [dia das bruxas, 31 de Outubro], quando os russellitas actuais fazem um círculo à volta da pirâmide, de mãos dadas, numa vigília comemorativa do dia da morte de Russell.

A Directoria depois da morte de Russell. Em cima: J. A. Bohnet, R. J. Martin, Giovanni DeCecca, F. H. Robinson, C. J. Woodworth. Em baixo: A. H. MacMillan, J. F. Rutherford, W. E. Van Amburg

Joseph Franklin Rutherford (1869-1942)
Segundo instruções que Russell deixou, o seu sucessor na presidência partilharia o poder com uma comissão editorial e com a directoria da empresa Torre de Vigia, que Russell tinha nomeado "vitaliciamente". Mas o vice-presidente Joseph Franklin ("Juiz") Rutherford depressa começou a concentrar toda a autoridade organizacional nas suas próprias mãos. Sendo um advogado habilidoso que tinha servido como principal conselheiro legal de Russell, ele combinava a capacidade legal com o que os oponentes indubitavelmente viam como uma abordagem maquiavélica à política interna da empresa. Assim, ele usou uma brecha na nomeação deles para desalojar a maioria dos directores da Torre de Vigia sem convocar uma votação dos membros. E até usou um subordinado para chamar a polícia aos escritórios da sede da Sociedade em Brooklyn para interromper a reunião da directoria e expulsá-los do local. (Faith on the March [A Fé em Marcha, 1957] de A. H. Macmillan, pp. 78-80)
Depois de se apoderar do complexo da sede e das entidades empresariais da seita, Rutherford voltou a sua atenção para o resto da organização. Substituindo gradualmente os anciãos eleitos localmente por homens nomeados por ele próprio, conseguiu transformar um grupo disperso de congregações semi-autónomas governadas democraticamente numa máquina organizacional coesa controlada a partir do seu escritório. Algumas congregações locais separaram-se, formando grupos russellitas dissidentes como os Chicago Bible Students (Estudantes da Bíblia de Chicago), os Dawn Bible Students (Estudantes da Bíblia da Aurora), e o Laymen's Home Missionary Movement (Movimento Missionário Lar do Leigo), todos eles continuando a existir ainda hoje. Mas a maioria dos Estudantes da Bíblia continuaram sob o controlo de Rutherford, e ele mudou-lhes o nome para "Testemunhas de Jeová" em 1931, para os distinguir de todos os outros grupos de Estudantes da Bíblia.

"Distribuidores teocráticos de revistas, Enfield, Londres, Abril de 1940"
Entretanto, ele mudou a ênfase da seita do "desenvolvimento do carácter" individual para um vigoroso trabalho de testemunho público, distribuindo a literatura da Sociedade de casa em casa. Em 1927 esta distribuição de porta a porta tinha-se tornado uma actividade essencial requerida de todos os membros.
A literatura consistia primariamente das séries de ataques incessantes de Rutherford contra o governo, contra a proibição [de bebidas alcoólicas], contra o "alto comércio" e contra a Igreja Católica Romana. Ele também forjou uma enorme rede radiofónica e lançou-se nas ondas de rádio, explorando os sentimentos populistas e anti-católicos para atrair milhares de convertidos adicionais. Os seus ataques vitriólicos, que saíam de forma estridente de fonógrafos portáteis levados até às portas das pessoas e de altifalantes montados em carros de som estacionados em frente das igrejas, também trouxeram sobre as Testemunhas violência de multidões e perseguição dos governos em muitas partes do mundo.
Tal como Russell, Rutherford experimentou fazer profecias e predisse que os patriarcas bíblicos Abraão, Isaque e Jacó seriam ressuscitados em 1925 para governar como príncipes sobre a terra. (Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão, 1920, pp. 110-112) Eles não apareceram, claro, e Rutherford desistiu de predizer datas. De facto, referindo-se a esse falhanço profético ele mais tarde admitiu: "Eu me fiz de tolo". (Despertai!, 22 de Setembro de 1987, p. 19)
O Vice-Presidente Nathan Homer Knorr herdou a presidência quando Rutherford morreu em 1942 mas deixou os assuntos doutrinais principalmente nas mãos de Frederick W. Franz, que se juntara à seita nos tempos de Russell e tinha servido na sede de Brooklyn desde 1920. Não tendo o magnetismo pessoal e o carisma de Russell e de Rutherford, Knorr focou a devoção dos seguidores na organização "Mãe" em vez de nele próprio.
Depois de décadas a publicar livros e folhetos assinados pelos seus presidentes Russell e Rutherford, a Sociedade Torre de Vigia começou a produzir literatura que era escrita sob anonimato. Mas não era impessoal, visto que a própria organização era praticamente personificada, e os leitores eram orientados a "mostrar o nosso respeito pela organização de Jeová, pois ela é a nossa mãe e a amada esposa do nosso Pai celestial, Jeová Deus". (The Watchtower [A Sentinela], 1 de Maio de 1957, p. 285 [em inglês])

Nathan Homer Knorr (1905-1977)
Administrador soberbo, Knorr mudou o foco da seita de liderança dinâmica para participação dinâmica dos membros. Ele iniciou programas de treinamento para transformar membros em recrutadores eficazes. Em vez de carregar um fonógrafo portátil de casa em casa, tocando discos dos discursos do "Juiz" Rutherford nos degraus das casas das pessoas, a Testemunha de Jeová típica começou a receber instrução sobre como falar de forma persuasiva. Homens, mulheres e crianças aprenderam a fazer sermões às portas sobre uma variedade de assuntos.
Entretanto Fred Franz trabalhava nos bastidores para restaurar a fé nos cálculos cronológicos da seita, um assunto largamente ignorado a seguir ao falhanço profético de Rutherford em 1925. A cronologia revista estabelecia a volta invisível de Cristo como tendo ocorrido em 1914 em vez de 1874 e, durante a década de 1960, as publicações da Sociedade começaram a apontar para o ano 1975 como o tempo provável do Armagedom e do fim do mundo.
A crença prevalecente entre as Testemunhas de Jeová hoje é que a Sociedade nunca predisse "o fim" para 1975, mas que alguns membros com excesso de zelo leram equivocadamente isso na mensagem. No entanto, a predição oficial está bem documentada. Veja por exemplo, o artigo intitulado "Por Que Está Aguardando 1975?" na Sentinela de 15 de Fevereiro de 1969, páginas 110-117. Admitindo uma pequena margem de erro, conclui uma longa discussão com este pensamento: "Devemos presumir, à base deste estudo, que a batalha do Armagedom já terá acabado até o outono de 1975 e que o reinado milenar de Cristo, há muito aguardado, começará então? Possivelmente, mas, nós esperamos para ver quão de perto o sétimo período de mil anos da existência do homem coincide com o reinado milenar de Cristo [...] A diferença talvez envolva apenas semanas, ou meses, não anos." (p. 115, § 30)
Os programas de Knorr para o proselitismo e as projecções apocalípticas de Franz para 1975 combinaram-se para produzir um crescimento rápido no número de membros, tendo a taxa de aumento anual alcançado um máximo de 13,5% em 1974. Tudo isto elevou a assistência às reuniões nos Salões do Reino das Testemunhas de Jeová de cerca de 100.000 pessoas em 1941 para cerca de 5 milhões em 1975. O crescimento desde então tem sido mais lento, mas razoavelmente constante na maioria dos anos, com o resultado de cerca de 11,5 milhões se terem reunido nos Salões do Reino na primavera de 1992 para a comunhão anual das Testemunhas ou serviço de Memorial comemorando a morte de Cristo com pão não fermentado e vinho tinto.

Corpo Governante das Testemunhas de Jeová em 1975
Durante a década de 1970 ocorreram mudanças na sede da Torre de Vigia no que diz respeito ao poder presidencial. Primeiro, aceitou-se em teoria que a Igreja Cristã (que as Testemunhas de Jeová acham ser a sua organização) não devia estar sob o controlo de um homem, devia em vez disso ser governada por um colectivo similar aos doze apóstolos. A directoria de 7 membros da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pennsylvania tinha sido retratada anteriormente como cumprindo esse papel, mas em 1971 foi criado um Corpo Governante alargado com um total de 11 membros, incluindo os sete Directores. O objectivo era demonstrar que a liderança derivava a sua autoridade de uma fonte apostólica, e não da lei que regulava as empresas da Pennsylvania.
Este novo Corpo Governante foi exibido como mais uma evidência de que a seita era a verdadeira igreja, mas na realidade Nathan Knorr continuou a governar as Testemunhas de Jeová tanto como Russell e Rutherford tinham feito antes dele. Isto é, até 1975, quando membros do Corpo Governante começaram a insistir em exercer os poderes que lhes eram conferidos em teoria mas que na prática nunca lhes tinham sido dados. Passando por cima das objecções de Fred Franz, o Corpo que ele tinha sido instrumental em criar começou de facto a governar, de modo que quando Nathan Knorr morreu em 1977, Franz herdou uma presidência esvaziada de poderes.
Franz também herdou uma organização com problemas de descontentamento por causa do óbvio fracasso das suas profecias sobre o fim do mundo no outono de 1975. Mesmo na sede de Brooklyn pequenos grupos que se encontravam em privado para o estudo da Bíblia começaram a questionar não só a cronologia baseada em 1914 que tinha produzido a data limite de 1975, mas também o ensino relacionado de que a "chamada celestial" de crentes terminou em 1935, sendo os novos convertidos depois dessa data consignados a um paraíso terrestre como sua recompensa eterna.

Frederick William Franz (1893-1992)
A seita que até esta altura tinha crescido rapidamente começou a perder membros pela primeira vez em décadas, à media que as pessoas que tinham esperado o Armagedom em 1975 se foram desiludindo. Quando as perdas de membros ascenderam a centenas de milhares -- um facto ocultado pelas novas conversões nos números publicados pela Sociedade, mas relatado num artigo de investigação do Los Angeles Times de 30 de Janeiro de 1982 (pp. 4-5) -- o presidente Franz e a maioria conservadora do Corpo Governante tomaram acção. Na primavera de 1980 iniciaram acções disciplinares contra os dissidentes, desmantelando os grupos independentes de estudo da Bíblia na sede, e formando "comissões judicativas" para pôr aqueles que eram vistos como cabecilhas em julgamento sob acusações de "deslealdade" e "apostasia".
Quando esta purga culminou na renúncia forçada e subsequente desassociação de Raymond V. Franz, sobrinho do presidente e, tal como ele, membro do Corpo Governante (um desenvolvimento que a revista Time achou merecer um artigo de página inteira na edição de 22 de Fevereiro de 1982, p. 66), uma mentalidade de estado de sítio apoderou-se da organização em todo o mundo. Mesmo Testemunhas que saíram discreta e voluntariamente por razões pessoais foram denunciadas como desleais e ordenou-se que fossem evitadas, sendo os seus anteriores amigos proibidos de lhes dizer nem que fosse "um simples olá".
Assim, embora Frederick W. Franz tenha servido como o principal teólogo da seita durante cerca de cinquenta anos -- desde o princípio da presidência de Knorr em 1942 até à sua própria morte em 22 de Dezembro de 1992 -- o facto de ele ter sobrevivido às suas falsas profecias durante mais de quinze anos exigiu que impusesse uma mini-inquisição sobre os membros para poder manter em vigor o seu quadro doutrinal e cronológico durante o resto da sua vida.

Milton G. Henschel
(1920-2003)
A selecção de Milton G. Henschel como quinto presidente da Torre de Vigia em 30 de Dezembro de 1992 é verdadeiramente significativa para os 13 milhões que agora frequentam os Salões do Reino. À primeira vista, a escolha de um conservador firme para o lugar pode parecer garantir uma continuação do status quo, com poucas mudanças no futuro próximo para as Testemunhas de Jeová. Mas um olhar mais detido revela que esta nomeação é a última posição da velha guarda conservadora -- uma indicação de que são iminentes mudanças radicais na liderança e nas doutrinas da seita.
Aos 72 anos Henschel tornou-se o segundo membro mais novo do Corpo Governante, e foi seleccionado para liderar por homens vários anos mais velhos que ele. (Tanto a média como a mediana das idades na altura da nomeação de Henschel eram cerca de 82 anos.) Com membros nos seus oitenta e tal anos a dormirem durante as reuniões e a votarem nas matérias depois de serem acordados (veja o relato de Raymond Franz no seu livro Crise de Consciência, p. 40), o Corpo está a perder a sua capacidade de providenciar uma liderança com objectivos e decisiva. Henschel foi sem dúvida escolhido em parte devido a ter vitalidade que falta a outros. Obviamente, estes líderes envelhecidos não poderão manter as rédeas do poder durante muito mais tempo. Os homens que participaram na construção da Torre de Vigia até torná-la naquilo que é hoje deixá-la-ão em breve para trás para outros administrarem.
Nas décadas que se seguiram à morte do fundador Charles Taze Russell, o seu sucessor J. F. Rutherford viu-se obrigado a rescrever muitas das doutrinas principais da seita. Pode-se esperar o mesmo quando as Testemunhas de Jeová de uma nova geração herdarem as posições actualmente ocupadas por Milton Henschel e pelos outros membros idosos do Corpo Governante. Quando os novos líderes assumirem o controle, abandonarão a proibição de transfusões de sangue? Só o tempo o dirá. Mas, mesmo que o façam, isso não fará diferença para aqueles que já morreram, nem para aquelas Testemunhas que continuam a morrer enquanto o ensino continua em vigor.

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Informação errada: Aécio Neves será julgado por desvio de verba em MG

Informação errada: Aécio Neves será julgado por desvio de verba em MG

Boato – O candidato a presidente Aécio Neves será julgado por desvio de 4,3 bilhões da saúde de Minas Gerais durante a sua gestão.

A máxima de Nelson Rodrigues de que “Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos” costuma ser seguida à risca durante as eleições. Por exemplo, o senador Aécio Neves, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que já foi vítima de boatos, como ser usuário de cocaína e a afirmação de que não precisaria do voto dos professores.


O novo “escândalo” envolvendo o pré-candidato a presidente pelo PSDB relaciona seu nome ao desvio de R$4,3 bilhões da área da saúde, ainda quando era governador de Minas Gerais. A versão da história afirma que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais investiga Aécio pelo não cumprimento do piso constitucional do financiamento do sistema público de saúde – ou seja, não realizou o investimento mínimo previsto em lei.

A notícia foi divulgada pelo site da Revista Fórum, sendo que desde 2003 a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) denuncia a fraude. A notícia foi retirada do site do deputado Rogério Correia (PT). Confira trechos do texto:

TJMG confirma: Aécio Neves é réu e será julgado por desvio de R$4,3 bilhões da saúde

Por três votos a zero, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu que o senador Aécio Neves continua réu em ação civil por improbidade administrativa movida contra ele pelo Ministério Público Estadual (MPE).



Aécio é investigado pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da área da saúde em Minas e pelo não cumprimento do piso constitucional do financiamento do sistema público de saúde no período de 2003 a 2008, período em que ele foi governador do estado. O julgamento deverá acontecer ainda esse ano. Se culpado, o senador ficará inelegível.

Desde 2003, a bancada estadual do PT denuncia essa fraude e a falta de compromisso do governo de Minas com a saúde no estado. Conseqüência disso é o caos instaurado no sistema público de saúde, situação essa que tem se agravado com a atual e grave epidemia de dengue



A alegação do réu (Aécio) é a de não ter havido qualquer transferência de recursos do estado à COPASA para investimentos em saneamento básico,  já que esse teria sido originado de recursos próprios. Os fatos apurados demonstram, no entanto, a utilização de valores provenientes de tarifas da COPASA para serem contabilizados como investimento em saúde pública, em uma clara manobra para garantir o mínimo constitucional de 12%. A pergunta é: qual foi a destinação dada aos R$4,3 bilhões então?

A informação da época até era atual. Mas, a notícia continua sendo compartilhada mesmo sendo antiga e ultrapassada. O processo já foi anulado por unanimidade, conforme informa a revista Veja. A recuperação de uma notícia antiga para desgastar o nome do candidato foi uma das estratégias políticas empregadas no caso.

A assessoria do Senador se pronunciou sobre o assunto ao afirmar que: “A ação foi extinta pela Justiça por razões técnicas, sendo que a mesma sequer chegou a ser aberta nos estados que tiveram procedimento idêntico ao adotado por Minas”. Leia a matéria do Estado de Minas sobre o assunto.


Como Nelson Rodrigues já nos alertou, não se faz política com bons sentimentos. Então, desconfie até das datas em matérias envolvendo política. Aécio Neves não será julgado. Podemos até questionar se é justo ou não, mas certamente o julgamento por desvio de verbas da saúde não acontecerá.

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Formatar / Resetar Tablet



Formatar ou resetar, mais conhecido como Hard Reset
Para quê eu precisaria fazer um Hard Reset ?
Imagine que você bloqueou o Tablet e não lembra a senha?
ou Instalou varios aplicativos e o Tablet está lento,
ou  o Tablet vive dando erro , travando , desligando.
Então eis a solução para seu problema faça um Hard Reset.Significa voltar as configurações de Fábrica.
É BEM FÁCIL DE FAZER
BASTA APERTAR UMA SEQUÊNCIA DE TECLAS...
VEJA ABAIXO, A COMO FAZER EM CADA MODELO DE TABLET:
IMPORTANTE!!!  ESTE PROCEDIMENTO APAGA SUAS FOTOS, MP3 E VIDEOS GRAVADOS NA MEMÓRIA DO TABLET, PORTANTO FAÇA UM BACKUP ANTES,  OU COPIE TUDO PARA UMA CARTÃO DE MEMÓRIA, E RETIRE O CARTÃO E O CHIP DA OPERADORA ANTES DE INICIAR.



                       Hard Reset - Samsung Galaxy Tab


1. 
Desligue o dispositivo
2. Segurar o botão de aumentar o volume ao mesmo tempo aperte o botão power. 
3. Soltar o botão de power quando ver o logotipo da Samsung na tela e continuar a pressionar no botão de aumentar volume. até a tela de recuperação aparecer. 
4. Utilizar o botão de volume para navegar nas opções e seleccionar a opção wipe data / factory reset. Carregar no “Home” para escolher a opção pretendida. 
5. Pronto Samsung Galaxy Tab Resetado. 





Hard Reset - Motorola XOOM


1. Desligue o dispositivo
2. Ligue o dispositivo, segurando o botão de volume para baixo.
3. Mantenha pressionado o volume para baixo até aparecer a tela de boot
4. Enquanto estiver mostrando o Android na tela de recuperação, pressione somente uma vez o botão de ligar/desligar.
5. Selecione Wipe data/factory reset usando o botão de volume.
6. Role para selecionar "Sim, apagar todos os dados do usuário".
7. ​Pronto Motorola XOOM resetado. 



Hard Reset - Lenovo Thinkpad Tablet


1 - Desligue o dispositivo
2 - Pressionar botão liga por alguns instantes.
3 - Apertar repetidamente o botão Volume +.
4 - Escollher uma da opções, usar Volume+ e Volume- para escolher e power para confirmar. 




Hard Reset Huawei Ideos S7 Tablet Slim 


Método 1
1 - Desligue o dispositivo
2-Manter Pressionado botão: Power + Volume baixo , até que o logotipo Ideos apareça no LCD. 
3-Depois disso de repente, libere ambas botão. O Ideos S7 Fino vai executar e sem aviso prévio será redefinido para o padrão de fábrica.


Método 2
# Usando a Tecla Menu #
1-Com o Huawei Ideos S7 Slim Ligado, vá para 
Menu> 
Configurações> 
SD e armazenamento do telefone> 
Redefinir dados de fábrica. 
2-Ele vai pedir a confirmação, depois  o tablet vai ser redefinido para o padrão de fábrica. 




Hard Reset - Acer a500 Tablet


1 - Desligue o dispositivo
2 - segure a tecla "volume+" e aperte o botão power, em seguida, 
3 - fique alternando a tecla de rotação entre on e off, detalhe com a tecla "volume+" ainda pressionada. 
4 - Pronto! (aparecerá uma mensagem no canto superior da tela, dizendo que os dados estão sendo apagados).




Hard Reset - Tab Genesis ( Tablet )



1: Desligue seu Tablet.
2: Pressione por alguns segundos o Botão de volume+ e power juntos
3: Vai aparecer o menu.
4: com os botões de volumes + e - vc usa como direcional e power pra selecionar as opções"
5: Selecione a opção apply update from /sdcard ( na nova tela aperte o botão power)
6: Selecione a opção wipe data/factorey reset ( e vai ate Yes-- delete all user data e aperte power )
7: Selecione a opção cache partition
8: Selecione a opção system from backup
9: Selecione a opção update rkimage from / sdcard

Feito isso é so selecionar a 1 opção Reboot system now para reniciar o tab. 




Hard Reset - iBAK 786 ( Tablet )

1. Clicar em "Power".
2. Assim que aparecer o logotipo da BAK, soltar "Power", clicar e manter pressionado apenas botão "Volume +" até aparecer o triângulo com ponto de exclamação dentro e o logotipo do Android ao lado.
3. Clicar então no botão "Home". E com as teclas de volume navegar até opção "wipe data/factory reset", e usar tecla "Power" para selecionar. Depois apenas confirmar selecionando "Yes - delete all user data".
4. Por fim, selecionar "reboot system now". Não vai reiniciar, apenas desligar. Ligar manualmente. 



Hard Reset - GT 7250 ( Tablet Genesis )




1 -
 Aperte Tecla volume - mais tecla power.

2 - 
Depois seleciona a opção clicando no power, 
3 - 
e confirma no quadrado do teclado touch.



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'Não vou falar e nem tenho que falar' diz Caio Castro sobre affair com Maria Casadevall


Apesar dos constantes boatos de que está namorando Maria Casadevall, Caio Castro se mantém em silêncio. E, ao que parece, ele não tem intenção de explicar sua relação com a atriz, com quem dividiu a cena em 'Amor à Vida' (2013), aos fãs. Castro disse que não se importa com o assédio que sofre, mas prefere preservar sua vida pessoal. 'Eu não trabalho com isso, não vendo minha vida pessoal. Não sou celebridade, sou ator. A fama é consequência inevitável do trabalho', avaliou ao site do programa 'Encontro com Fátima Bernardes', da Globo. 'Não me incomoda [rumores]. Acho que incomoda mais as pessoas não saberem de absolutamente nada, porque eu não falo, não vou falar e nem tenho que falar, e aí inventam. Mas acho que o incômodo maior é deles, de não terem a informação', disparou. E completou: 'Mas eles não têm que saber sobre isso. Têm que ter informação sobre o meu trabalho e sobre o que eu quiser passar'. Vale lembrar que o galã enfrenta perguntas sobre sua vida amorosa desde que passou a trabalhar com Casadevall na TV. Eles já chegaram a ser flagrados aos beijos e de mãos dadas no Rio de Janeiro, mas nunca comentaram o relacionamento.


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MC Gui nega namoro com irmã de Neymar 'Estou solteiro'

O sucesso chegou bem cedo para MC Gui. Um dos grandes nomes do funk ostentação, o rapaz desperta o interesse das meninas por onde passa. Uma das jovens que não teria resistido ao charme do funkeiro seria Rafaella Santos, a irmã de Neymar. Nas últimas semanas, pipocaram rumores de que a dupla estaria namorando. O cantor, no entanto, negou o romance e jurou que entre eles só rola amizade. 'Não estamos namorando. Ela é minha grande amiga. Estou solteiro', garantiu ao Famosidades. Gui contou que conheceu Rafaella no churrasco de despedida de Neymar, realizado na casa do craque, em Santos. 'Eu conheci o irmão dela primeiro. O Neymar me convidou para ir na casa dele para um churrasco de despedida dele para o Barcelona. Lá nós nos conhecemos e ficamos amigos. Aí eu postei uma foto com ela e com a Bruna Marquezine e logo surgiram essas fofocas', lembrou. O adolescente também desmentiu os boatos de que teria cancelado um encontro com Rafaella no exterior para poder conhecer Justin Bieber. 'Esse tipo de coisa só pode ser considerada verdade se for dita por mim. Eu não disse em lugar nenhum que ela era minha namorada ou que iria encontrar o Bieber. Tudo isso é mentira.' O bonitão, contudo, assumiu que adoraria conhecer o astro teen, disse que o canadense é uma de suas referências na música e que, por isso, não liga quando lhe apontam como o Justin Bieber brasileiro. 'Não me incomodo. Não vejo tanto essa semelhança física, por exemplo. Temos o mesmo estilo de roupa, talvez', analisou.


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Brad e Angelina decidem doar dinheiro recebido por fotos de casamento

Após terem recebido quase R$ 5 milhões para fornecer as imagens de seu casamento com exclusividade para as revistas 'People' e 'Hello!', Brad Pitt e Angelina Jolie, que haviam adiantado que não tinham a intenção de embolsar o dinheiro, revelaram qual será o destino da quantia. Sempre engajados em causas sociais, os pombinhos doarão o valor para a instituição de caridade Maddox Jolie Pitt Foundation - criada por eles -, de acordo com o site 'RadarOnline'. 'Antes do casamento, Brad e Angie escolheram pessoalmente um fotógrafo [...] para fazer as fotos. Eles sabiam do interesse da imprensa nessas imagens e decidiram doar o dinheiro para a fundação de caridade. O casal fez isso várias vezes no passado', destacou uma fonte. A cerimônia aconteceu em uma pequena capela do Château Miraval, em Nice, no Sul da França, no último sábado (23).
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