Policia Federal: Sete são presos na Operação Pronto-Emprego

Policia Federal: Sete são presos na Operação Pronto-Emprego
Sete mandados de prisão e 37 de busca e apreensão. Este foi o saldo da Operação “Pronto Emprego”, deflagrada pela Polícia Federal (PF), na terça-feira, dia 3 de setembro, com objetivo de apurar desvios de recursos públicos oriundos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. 
A investigação teve início em janeiro e contou com a colaboração do Tribunal de Contas da União para que fossem comprovadas graves irregularidades no repasse de R$ 47,5 milhões do Ministério do Trabalho para o Centro de Atendimento ao Trabalhador (CEAT). Os recursos deveriam ser destinados à criação e manutenção de centros públicos de empregos em São Paulo e Rio de Janeiro e para a qualificação de trabalhadores nestas localidades. 
A PF constatou o desvio dos recursos públicos (cerca de R$ 18 milhões) e lavagem de dinheiro desde a concessão de verbas no MTE, passando pelo direcionamento das contratações, inexecução de contratos, doações fictícias e simulações de prestações de serviço até a reinserção do dinheiro ao sistema econômico-financeiro.
Entre os presos estão a presidente do CEAT, Jorgette Maria Oliveira e o assessor da Secretaria de Políticas Públicas do Emprego, vinculado ao MTE, Gleide Santos Costa, que responderão pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas atingem 37 anos de prisão. 
Em nota oficial, o Ministério do Trabalho e Emprego esclareceu que coopera com todas as investigações da Polícia Federal que dizem respeito ao órgão. Diz ainda que, como o processo tramita em segredo de Justiça, encaminhou ofício ao diretor-geral da Polícia Federal solicitando informações acerca da investigação.
Outra decisão do ministério envolve a exoneração de Gleide Santos Costa e abertura de procedimento administrativo disciplinar, determinando também a suspensão de repasses de recursos financeiros à entidade investigada, além da abertura de auditoria nos convênios.
Tentamos contato com o CEAT, porém os telefonemas não foram atendidos. Buscamos ainda o parecer do advogado dos gestores da ONG, Pedro Iokoi, que não se pronunciou até o final desta edição. 
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