À polícia, jovens alegam ter bebido ao dançar funk em cima de cavalo

À polícia, jovens alegam ter bebido ao dançar funk em cima de cavalo
Segundo delegado, eles e o tratador do animal serão indiciados, em Goiás. 
Vídeo gravado em Bela Vista revoltou internautas em redes sociais.


Os jovens que aparecem em um vídeo dançando funk em cima de um cavalo prestaram depoimento à polícia na sexta (7) e na quinta-feira (6). Segundo o titular da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), Luziano de Carvalho, eles alegaram ter bebido no dia em que a cena foi gravada, em Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia.
O delegado e agentes da Dema estiveram em Bela Vista para colher o depoimento dos envolvidos: o tratador, uma jovem e dois rapazes. Todos disseram ter ingerido bebida alcoólica. Os quatro serão indiciados por abuso contra animal. O tratador do animal também deverá responder por maus-tratos.

De acordo com o delegado, o fato ocorreu no último domingo (2), após a cavalgada da Exposição Agropecuária da cidade. Um  vídeo com a cena foi divulgado nas redes sociais e causou indignação entre internautas.

No vídeo (assista), um homem de camisa amarela, identificado pela polícia como o tratador, aparece segurando o animal deitado no chão em uma calçada. Ao som de funk, uma jovem sobe no cavalo e dança por cerca de 20 segundos. Várias pessoas assistem à cena. Ela desce e alisa o equino.
Em seguida, um rapaz faz flexões sobre o cavalo. Assim que ele termina, um jovem sem camisa sobe e dança por alguns segundos. Por último, o homem que controlava o animal também se requebra sobre ele.

Adestrado
Luziano informou que tanto o vaqueiro quanto o cavalo são bastante conhecidos na cidade. À polícia, o tratador - que aparece nas imagens de camisa amarela - disse que não estava maltratando o equino. Segundo ele, o animal é adestrado e obedece a seus comandos, como deitar e se fingir de morto.
Um veterinário fez uma inspeção visual e constatou que o animal apresentou características saudáveis e aparentava estar bem cuidado. O cavalo foi apreendido, mas permanecerá no local onde vive. "Deixamos o dono da fazenda, que também é proprietário do bicho, como depositário. Enquanto investigamos o caso, ele não pode ser vendido", explica o delegado.
O vaqueiro será indiciado porque autorizou e até incentivou, segundo alguns dos depoentes, as pessoas a subirem no animal. O inquérito, segundo o delegado, será concluído e encaminhado à Justiça no início da próxima semana.
Segundo o delegado, a Lei de Crimes Ambientais trata sobre a questão do abuso no artigo 32, com pena de 3 meses a 1 ano de detenção e multa, que pode variar de R$ 500 a R$ 3 mil. A mesma punição é aplicada para o casa de maus-tratos.
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