Verdão cede virada ao Inter no Beira-Rio e se complica para não cair


Verdão cede virada ao Inter no Beira-Rio e se complica para não cair

Sem vencer há 15 anos no Beira-Rio, o Palmeiras até abriu o placar neste sábado, no Beira-Rio. Mas cedeu a virada, perdeu por 2 a 1 e agora, nas contas de sua comissão técnica, precisa vencer quatro dos cinco jogos que faltam no Campeonato Brasileiro para evitar o rebaixamento.
Em antepenúltimo lugar, o Verdão está, agora, a cinco pontos do Bahia, que empatou com o Grêmio neste sábado, em Salvador. O Colorado, por sua vez, chegou a 51 pontos, assumindo a quinta posição e torcendo para o Tricolor paulista perder para ficar a quatro pontos do G-4.
Em Porto Alegre, o time de Gilson Kleina foi mais eficiente ao atacar no início do jogo e marcou em cabeçada de Luan aos 21 minutos. O Inter, contudo, igualou antes do intervalo, com Fred aproveitando falha da defesa rival aos 34 e, no segundo tempo, Rafael Moura, desmarcado, fez 2 a 1 aos nove minutos.
Na próxima rodada, o Palmeiras segue em sua luta para não disputar a Série B diante do Botafogo, no dia 4, às 17 horas (de Brasília), em Araraquara. Já o Colorado visita o Náutico no mesmo dia, às 19h30, no Recife.
O jogo – O Palmeiras justificou logo nos primeiros minutos da partida a razão da escolha por Wesley e a troca do 4-3-3 pelo 4-4-2. Gilson Kleina escalou o volante, em seu segundo jogo após quase sete meses em recuperação de cirurgia no joelho direito, para povoar o meio-campo. Ao lado de João Denoni, Marcos Assunção e também com a chegada de Luan no setor, a armação do Inter tinha dificuldades.
Os anfitriões ficaram cerca de dez minutos tentando, em vão, achar espaços na defesa do Verdão. Rafael Moura e Forlán se movimentavam, mas estavam sempre entre Henrique, Mauricio Ramos e os laterais Artur e Leandro, que pouco avançavam. Fred mal conseguia tocar na bola enquanto D’Alessandro era o único a tentar algo mais perigoso, indo de um lado a outro e usando seu drible. Faltava, porém, eficiência.
Bem armado na defesa, o Palmeiras apostava na força física de Luan e, principalmente, na velocidade e habilidade de Patrick para contra-atacar e levar a bola a Barcos. E foi em ação do trio que o primeiro lance perigoso ocorreu: aos 12 minutos, o argentino afastou escanteio do Inter nos pés de Patrick Vieira, que lançou Luan e o atacante devolveu para o meia, de frente para Muriel, finalizar em cima de Muriel.
O lance fez o time de Gilson Kleina acordar para o ataque, tanto que, logo na sequência, Barcos sofreu falta que Marcos Assunção cobrou com perigo – Muriel defendeu. O Inter só conseguiu responder com Rafael Moura ganhando dividida pelo alto, mas era pouco para o dono da casa.
O Verdão dava mais trabalho quando ia ao ataque. E foi mais eficiente primeiro do que o adversário. Aos 21 minutos, Marcos Assunção cobrou escanteio pela esquerda, a bola desviou na primeira trave e sobrou para Luan, como um centroavante, subir mais do que seu marcador e cabecear firme. Muriel ainda tocou na bola, mas, trombando com Guiñazu, não evitou que ela tocasse suas redes.
No desespero, o Inter conseguiu, enfim, assustar, primeiro com Rafael Moura, logo depois da saída de bola, obrigando Bruno a espalmar em seu canto direito. No escanteio, na sequência, Forlán chutou rente ao ângulo esquerdo, provando que o Colorado, com mais vontade, é decisivo.
O Palmeiras, contudo, continuava levando perigo na frente, como aos 24 minutos, quando Patrick Vieira escapou de uma marcação tripla e Barcos só não fez porque Muriel salvou. Estava claro, porém, que a partida estava aberta, tanto que Bruno voltou a trabalhar bem em cobrança de falta de D’Alessandro.
Em meio ao equilíbrio, um vacilo seria falta. E ocorreu com Artur. Aos 34 minutos, Após Índio vencer disputa com Patrick Vieira pelo alto no círculo central, o lateral direito, desequilibrado, deixou a bola com Rafael Moura, que tocou na ponta esquerda para Guiñazu. O argentino cruzou para o centroavante, que não conseguiu cabecear com força, mas a bola sobrou para Fred, completamente desmarcado, empatar.
Logo após o gol do Inter, Artur teve a chance de se redimir, ao desarmar Kleber na grande área adversária, mas acabou chutando fraco, de canhota, nas mãos de Muriel. E o primeiro tempo, apesar da vontade e movimentação dos dois lados, não teve mais gols.
Para buscar a vitória diante de sua torcida, Fernandão quis impor mais domínio de bola na frente trocando Nei por Elton na lateral direita. Mas o ganho no ataque veio com a postura menos aguerrida do Palmeiras na marcação, tanto que logo aos dois minutos Kleber teve espaço para deixar Forlán livre na frente de Bruno, mas perdendo o gol.
Aos nove minutos, o espaço do Inter para tocar a bola foi fatal. Forlán deixou para D’Alessandro, livre, cruzar da ponta esquerda para o também completamente desmarcado Rafael Moura ter somente o trabalho de tocar de cabeça para as redes. E sentenciar o desespero no rival.
O Palmeiras passou a cruzar bolas, levando perigo só em cabeçada de Luan. Quando balançou as redes, causou confusão: aos 17 minutos, Barcos desviou com a mão cobrança de escanteio de Marcos Assunção e paralisou a partida por cinco minutos em meio a reclamações. O árbitro, de frente para a jogada, chegou a marcar o gol, mas foi alertado da infração do argentino.
No desespero, Kleina se confundiu nas estratégias. Primeiro, colocou Maikon Leite no lugar de Wesley para jogar com pontas. Pouco depois, preferiu ter um centroavante a mais em campo sacando Luan, que atuava na ponta. O resultado disso foi a derrota palmeirense sob os gritos de “segunda divisão” dos torcedores do Inter.
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