Estudante morre após ser atropelada por trem na Alemoa, em Santos
A estudante Jenifer Marques da Cunha, de 15 anos, morreu na manhã desta terça-feira após ser atingida por um trem
A estudante Jenifer Marques da Cunha, de 15 anos, morreu na manhã desta terça-feira após ser atingida por um trem, na Vila dos Criadores, em Santos.
Segundo testemunhas, a jovem estaria atravessando a linha férrea que fica na Avenida dos Bandeirantes, no bairro da Alemoa, quando foi surpreendida pela composição. O acidente ocorreu por volta das 6 horas. Jenifer passava sempre pelo local, que é caminho para sua escola, e havia saído de casa mais cedo que de costume.
O padrasto da vítima, Adinor Prado, de 59 anos, contou que a enteada estuda na mesma escola onde ele trabalha como auxiliar de limpeza, no Piratininga.
Ele explicou que chega mais cedo que a jovem ao colégio, para abri-lo. “Por volta das 6 horas, a mãe dela me ligou dizendo que a Jenifer não estava em casa e pediu para eu ajudar a procurar”.
Prado contou que a garota costumava sair de casa por volta das 6h40. Nesta terça-feira, ela iria para um passeio com seus colegas do 9º ano, até o Parque do Ibirapuera, em São Paulo. A saída estava prevista para às 7 horas.
Segundo o padrasto da estudante, pouco minutos após receber o primeiro telefonema a companheira ligou novamente. “Falou que tinham achado um corpo no trem e que poderia ser o da Jenifer”.
Reconheceu
O auxiliar de limpeza foi até a linha férrea e reconheceu a enteada. Quando a Polícia Militar chegou ao local, muitas pessoas já estavam nas imediações. Segundo o apurado, uma composição trafegava no sentido Santos-Cubatão quando atingiu a estudante, passando sobre seu corpo.
O maquinista não percebeu o atropelamento e seguiu seu trajeto. Conforme dados da polícia, a jovem teve a cabeça separada do corpo. O Instituto de Criminalística (IC) foi acionado ao local para realização de perícia.
O caso foi registrado no 5º DP de Santos, sob a natureza de homicídio culposo, para que sejam apuradas as circunstâncias da morte da garota. O padrasto dela disse não fazer ideia do motivo dela ter saído mais cedo de casa. “Ela estava normal e tinha boa relação com a família. Era tímida, boa aluna e alegre”.
Fonte: Jornal A Tribuna
