PMDB de Gabriel Chalita anuncia hoje apoio a Haddad


PMDB de Gabriel Chalita anuncia hoje apoio a Haddad

O PMDB do vice-presidente Michel Temer vai anunciar hoje a adesão à campanha do candidato do PT, Fernando Haddad,...




O PMDB do vice-presidente Michel Temer vai anunciar hoje a adesão à campanha do candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo. A decisão de apoiar a candidatura de Haddad foi informada ontem à presidente Dilma Rousseff pelo próprio Temer.
Após o encontro com a presidente, no entanto, Temer manteve o suspense e disse que o apoio do PMDB não pode ser encarado como "natural". Embora considere que a aliança entre o PT e o PMDB se fortaleceu para 2014, com os resultados de domingo, ele deixou claro que os diretórios municipal e estadual estão livres para negociar a presença de Gabriel Chalita, candidato peemedebista derrotado, no palanque do PT.
"O PMDB teve um grande número de votos, juntamente com o PT, que teve um grande número de prefeituras e votos. Isso vai ser muito bom para 2014", afirmou o vice-presidente. "Vamos tentar a aliança onde há segundo turno, onde houver possibilidade de coligação", insistiu.
Nos bastidores, peemedebistas esperam uma recompensa pelo aval a Haddad, que passaria pela indicação de Chalita a um cargo no governo. O PMDB paulista também quer pôr na mesa de negociação disputas eleitorais nas quais o partido espera o apoio do PT, como em Sorocaba.
'Respeito'. Ainda ontem, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que a aproximação da campanha de Haddad com Chalita tem de ser trabalhada com "respeito" a um antigo aliado. Carvalho descartou a possibilidade de uma negociação envolvendo um cargo no primeiro escalão do governo para Chalita.
"Ele (Chalita) apoiou o Lula, depois apoiou a Dilma. É preciso agora tempo", disse o ministro. "A aproximação deve ocorrer numa relação de respeito a Chalita. Não tem troca-troca."
Russomanno. Carvalho afirmou que o PT também buscará a formalização do apoio de Celso Russomanno, candidato derrotado do PRB, que foi apoiado pela Igreja Universal e entrou em queda livre na reta final da eleição.
"Não seria nada estranho que o PRB viesse a dar apoio a Haddad, que fez uma crítica objetiva, forte e importante sobre uma proposta equivocada", afirmou o ministro sobre os ataques do petista à proposta de Russomanno de criar uma tarifa de ônibus proporcional ao trecho usado. "É a coisa mais natural no embate político de 1.º turno você ter um processo de crítica, quando ela é fundada, como foi a do Haddad, em cima de proposta, e não em cima da pessoa."
Os dirigentes do PRB reuniram-se ontem com Russomanno e os presidentes dos partidos que apoiaram a coligação para definir as alianças de 2.º turno. Apesar da tendência de apoiar o PT, a decisão do PRB ainda não havia sido anunciada até o fechamento dessa edição.
O PTB, que indicou o vice de Russomanno, Luiz Flávio D'Urso, deve aderir ao tucano José Serra. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, entrou em campo para obter o apoio e tinha encontro marcado com o presidente estadual do PTB, Campos Machado, na noite de ontem.
Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab (PSD) atuam nos bastidores para ampliar as alianças de Serra. Hoje o prefeito se encontra com vereadores descontentes com o apoio formal de seus partidos a Haddad e que podem fazer campanha para Serra em seus redutos.
Os dois procuraram o PDT, de Paulinho da Força, que deve fechar com a aliança. O PPS, de Soninha Francine, já decidiu que se aliará ao candidato tucano. / JULIA DUAILIBI, VERA ROSA, RAFAEL MORAES MOURA, LEONENCIO NOSSA, FELIPE FRAZÃO E BRUNO BOGHOSSIAN

Fonte:Estadao
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